Já pensou que um dia seria possível salvar nosso ecossistema com drones?
No centro de Montana, o mamífero mais ameaçado da América do Norte, o furão de patas negras, está recebendo ajuda de uma fonte improvável: um drone que distribui pellets de manteiga de amendoim junto a uma vacina. De acordo com a NPR , os cães da pradaria formam a maior parte da dieta destes furões. Recentemente, uma doença fatal, a peste silvestre, dizimou a população de cães das pradarias americanas. Para salvar os furões, o cão da pradaria precisa da nossa ajuda. É aqui que entram os drones.
Segundo consta , o biólogo Randy Matchett, do Fish and Wildlife, e a bióloga Kristy Bly, do World Wildlife Fund, uniram esforços para impedir que o número de furões na natureza diminuísse. Bly afirma que apenas cerca de 300 furões de patas negras selvagens circulam as redondezas. A peste silvestre é capaz de erradicar populações inteiras de cães da pradaria em menos de um mês, então o tempo é essencial. O veículo aéreo não tripulado se tornou um ponto principal de consideração a esse respeito, com a idéia sendo oficialmente arquivada. Já em março de 2016. Bly e Matchett começaram a vacinar cães de pradaria no centro de Montana contra a praga silvestre lançando pelotas de manteiga de amendoim com infusão de uma vacina dos céus.
Matchett tem trabalhado nisso há algum tempo com planos para usar um drone para distribuição de pelotas, porem foram arquivados em março. Quando a iniciativa foi divulgada pela primeira vez em julho do mesmo ano, o componente vital de distribuição de pellets ainda não havia sido produzido . No entanto, estes biólogos determinados estão agora oficialmente, usando com sucesso um drone como eles pretendiam - para vacinar cães da pradaria. De acordo com a WIRED , o drone é pilotado pela pradaria e distribui as pelotas da maneira mais precisa possível. Matchett explicou que "Temos que soltar uma isca a cada 30 pés. Se não os espalharmos uniformemente, um cão grande e gordo poderia comê-los todos".
Enquanto os pellets têm gosto de manteiga de amendoim, que os cães da pradaria apreciam completamente, eles estão carregando uma vacina que impedirá que a praga afete os cães da pradaria. De acordo com Bly , se você mantiver os cães vivos, os furões têm uma chance não apenas de sobrevivência, mas de crescimento populacional. O método tradicional em um cenário como esse costumava consistir na entrega manual de vacinas. Agora que temos drones à nossa disposição, a metodologia tornou-se muito mais eficaz. Matchett disse ao The Guardian em 2016 que "é a maneira mais rápida e barata de distribuir a vacina".
“Sem furão, nós realmente temos um ecossistema completo?” Bly perguntou . Drones estão se tornando mais do que entretenimento regular de um hobby, ou uma ferramenta para vigilância ou segurança pública. Eles agora estão efetivamente protegendo nosso ecossistema e sendo usados para manter nosso ambiente o mais estável possível. Embora não esteja claro exatamente quantos drones a equipe de pesquisa está utilizando no centro de Montana, a Matchett está satisfeita com a estratégia aérea não-tripulada. De acordo com um relatório do The Washington Post (2016), ele afirmou que um avião tradicional seria muito impreciso em sua implantação de pellets, já os drones sem dúvidas funcionam muito bem.
FONTE: [THEDRIVE]
