FAB procura pilotos de drones para ajudar nas operações de busca em Brumadinho. Coronel Jorge Vargas afirma que toda a ajuda é bem-vinda, mas solicita o cadastramento de pilotos para que operação seja bem coordenada.
O relógio nunca foi tão cruel com Brumadinho. Invadido por um mar de lama desde o rompimento da barragem da Mina do Feijão, na sexta-feira (25/1), o município mineiro distante 70 km de Belo Horizonte trava uma batalha contra o tempo. Às 13h30 desta terça-feira (29), a tragédia — que até o momento tirou a vida de 84 pessoas — completa 4 dias. Enquanto a cidade conta seus mortos, familiares de 305 desaparecidos esperam angustiados por notícias.
Uma ponta de esperança surge do céu. Nesse domingo (28), a Força Aérea Brasileira e o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais começaram a usar drones para buscar corpos e, principalmente, sobreviventes.
Como os rejeitos atingiram uma grande extensão territorial de Brumadinho, socorristas têm encontrado dificuldades para vistoriar todas as áreas. Amigos e parentes de pessoas sumidas acreditam que muitos podem estar ilhados em partes mais altas de matas, onde bombeiros não conseguem chegar a pé. Os aparelhos serão importantes justamente nesse trabalho de reconhecimento.
Integrantes da força-tarefa que trabalham nas buscas desde o dia da ruptura da represa entendem que os aparelhos nunca foram tão imprescindíveis como agora. A própria Aeronáutica fez um apelo para que droneiros se apresentem e coloquem os instrumentos controlados à disposição.
Em um áudio gravado pelo coronel Vargas, do Departamento de Controle de Espaço Aéreo da Aeronáutica, o oficial pede auxílio aos donos desses veículos não tripulados e controlados remotamente.
“Nós estamos precisando dos auxílios dos senhores em algumas determinadas regiões. Entretanto, para que esse auxílio possa ser bem-vindo, é preciso que seja coordenado. O ponto focal, assim como o local focal, é a Faculdade Asa. Repassem esse áudio”, pediu o militar.
Ouça o apelo do coronel da Aeronáutica aos droneiros:.
A FAB confirmou a veracidade do áudio e reforçou o pedido: “Como a quantidade de helicópteros é pequena e a área atingida é gigante, foi necessário recrutar essas pessoas”, informou.
Apesar de considerar os pilotos de drones bem-vindos, a Força Aérea explicou que quem levantar voo na região de busca sem autorização pode ser interpelado. O receio é de que equipamentos não cadastrados coloquem em risco a operação dos helicópteros de resgate.
“Fora dos locais nos quais estejam autorizados o uso, serão encarados como ato ilícito e a Polícia Militar de Minas Gerais estará atuando a fim de efetuar as prisões necessárias”, ressaltou o coronel Vargas.
Fonte: [Metropoles]
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